Pratique yoga, o mundo espera lá fora.

Por: Maria Luiza Guerra Namastê, depois de falar sobre as oito linhas mestras que compõem o caminho do yoga, agora podemos abordar as maneiras tradicionais de praticar e vivenciar esta filosofia. Nas escrituras, temos quatro caminhos principais, cada um atende a uma maneira de ver o mundo, mas todos levam ao mesmo objetivo, que é […]

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Por: Maria Luiza Guerra

Namastê, depois de falar sobre as oito linhas mestras que compõem o caminho do yoga, agora podemos abordar as maneiras tradicionais de praticar e vivenciar esta filosofia. Nas escrituras, temos quatro caminhos principais, cada um atende a uma maneira de ver o mundo, mas todos levam ao mesmo objetivo, que é a união com o Divino.

Karma Yoga é o caminho da ação. Esta ‘ação’ se refere aos nossos atos, atende à necessidade de termos consciência e atenção àquilo vivenciado, ter a qualidade da presença no nosso cotidiano. Tipo… dirigir, dirigindo, e não dirigir quebrando a cabeça com quem a gente vai deixar o cachorro quando for viajar. Fazer uma coisa de cada vez. Além disso, cabe o desapego dos resultados das nossas ações. O retorno do bem realizado é mera consequência.

Bhakti yoga é o caminho da devoção, esta linha enfatiza rituais e prima pela dedicação da pratica devocional. Jnana yoga é a linha do conhecimento, da sabedoria, mas isso “experienciando a verdade do yoga” e não se baseando unicamente em leituras. Raja yoga é focada no domínio da mente, seus seguidores usam a meditação como forma de controlar os pensamentos.

Existem inúmeros nomes e formas de vivenciar o yoga, mas, os citados, são os principais. Além disso, alguns mestres titulam sua linha de trabalho. Por exemplo, Pattabhi Jois desenvolveu uma técnica cuja prática é bastante intensa e a denominou Ashtanga Yoga. “Pratique e tudo virá”, era o que ele dizia. Já o método Iyengar Yoga, desenvolvido por Bellur Krishnamachar Sundararaja Iyengar, deixa claro que a respiração e a asana (postura) correta trazem benefícios específicos ao corpo, por isso enfatiza seu alinhamento.

Então, quando você procurar uma escola, avalie a qual linha de trabalho e a qual mestre ela se dedica. O importante é sentir a harmonia tocar seu coração, mas isso se revela na prática mesmo (deixa fluir…). A base de tudo isso é a respiração, não esqueça. Inspire e exale. Ouça esses movimentos. Procure focar a atenção em você mesmo. No que estou pensando? Você pode imaginar como essa pergunta é importante? Portanto, pratique e experiencie, o mundo espera lá fora.

Maria Luiza Guerra – Santa Maria (RS) – jornalista e professora de yoga formada pela escola Yoga Nilaya Conhecimento e Espiritualidade.

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