Doces e a obesidade

Por: Alessandre Tramontim O açúcar pode desencadear transtorno alimentar compulsivo em pessoas com dificuldade em perder gordura corporal e isso pode colocar em risco seu plano de emagrecer. Ao se comer doces há alterações na bioquímica cerebral que proporcionam satisfação e prazer. Perceptível para quem trabalha com esta área foi um achado de estudiosos americanos que verificaram o desinteresse dos obesos por alimentos […]

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Por: Alessandre Tramontim

O açúcar pode desencadear transtorno alimentar compulsivo em pessoas com dificuldade em perder gordura corporal e isso pode colocar em risco seu plano de emagrecer.

Ao se comer doces há alterações na bioquímica cerebral que proporcionam satisfação e prazer.

Perceptível para quem trabalha com esta área foi um achado de estudiosos americanos que verificaram o desinteresse dos obesos por alimentos saudáveis. Já em um estudo experimental camundongos obesos também demonstrou que eles apenas se interessaram em comer alimentação “saudável” quando passavam muito tempo sem se alimentar e não tinham outra opção. Outra descoberta foi que os carbohidratos adicionados à gordura na forma líquida e cremosa (como por exemplo: sorvetes, milk-shakes) são mais obesogênicos e viciantes que os só açucarados.

Evidente que há uma influência genética, mas o ambiente em que os indivíduos vivem afeta; veja que um grupo de pesquisadores verificou os felinos, eles não procuram  por açúcar quando vivem longe do contato humano. Entretanto com o convívio humano passaram a se interessar por doces, engordar e até a ficar diabéticos como os seus donos. (Provavelmente você já viu as imagens de gatos obesos!)

O vício em comidas mais palatáveis (em geral a base de misturas de açúcares e gorduras) tem relação com a necessidade de aplacar a monotonia, ansiedade, estresse da vida, entretanto a repetição desta experiência de compensação pode gerar estados de “abstinência” quando estes alimentos não estão disponíveis.

Embora a reeducação alimentar, atividade física e mudanças comportamentais são fundamentais,  há casos que isto não é suficiente e há necessidade do uso de tratamentos medicamentosos cada vez mais modernos com o objetivo de se evitar as complicações da obesidade.

Dr. Alessandre Tramontim – Médico Nutrólogo – CRM SC 9036

Registro de Especialista – RQE 13049

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